quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Toque de mim.

Tudo que já não me cabe,
tudo que ao caminho se perde,
e em mim acaba-se.
já não há vestígio,
e na procura incontida, sigo a buscar mais e mais.
Sigo sentindo, vendo, querendo tais quais.
O espaço que se abre,
ao alcance da mão,
querendo encontrar tudo que não se pode tocar.
Na ânsia do desejo,
de encontrar o beijo,
de tocar o corpo,
de sentir o peso,
de querer o momento.

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