Da boca em que me perco,
a louca sensação do tempo,
percorrendo cada milímetro de meus poros.
Buscando um lugar, encontrei um momento. Neste encontro houve então prazer. A alegria tomou conta do ar... Sufocando-me.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
O desejo que antes dominava meu mundo.
Agora se te vejo e não sei resistir, é por tudo,
cada toque, cada beijo, cada gosto deste corpo
que ainda pulsa.
Se o tempo não soube me resgatar,
sigo perdido dentro do peito onde quero estar.
Se já não consigo tirar de mim o ardor do teu mar,
se o mar que escorre de ti, deságua nas doces águas,
e o chegar nunca está.
Quando sei que tudo perde-se, encontra-se,
desmorona-se na reconstrução do todo que sou eu.
sábado, 25 de janeiro de 2014
Idas e vindas
Gosto do teu gosto,
Não me importa quando venhas,
ou para aonde vais.
No entanto espero que fique um pouco,
nesta vida de tantas coisas não ditas.
Não me importa quando venhas,
ou para aonde vais.
No entanto espero que fique um pouco,
nesta vida de tantas coisas não ditas.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Enlace
Grito em silêncio, no desejo contido,
no chão permanente, sob meu corpo presente.
E tudo o que desejo e preciso,
encontra-se dentro do teu abraço,
na boca que me beija,
e no laço que desfaço.
no chão permanente, sob meu corpo presente.
E tudo o que desejo e preciso,
encontra-se dentro do teu abraço,
na boca que me beija,
e no laço que desfaço.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Revelando-se
Até o final,
quando tudo grita,
e todo ar esvanece,
e a chuva desaba.
Quando tudo em mim vibra
e entorpecido de sensações,
acaba-se como um suspiro
longo e sem fim.
Mesmo quando acaba,
dentro do todo,
estará a vontade do que foi vivido,
a permanência do que foi sentido,
a lembrança do desejado,
de tudo que foi dito ou tocado,
dentro de um instante tão secreto e liberto.
E tão presente quanto o agora,
teu gosto estará em minha boca,
e espalhado por todo o corpo.
É quando toda verdade não revelada,
aquela escondida por todos os poros,
já não fará diferença,
já não dará presença,
em tudo o que vivemos.
quando tudo grita,
e todo ar esvanece,
e a chuva desaba.
Quando tudo em mim vibra
e entorpecido de sensações,
acaba-se como um suspiro
longo e sem fim.
Mesmo quando acaba,
dentro do todo,
estará a vontade do que foi vivido,
a permanência do que foi sentido,
a lembrança do desejado,
de tudo que foi dito ou tocado,
dentro de um instante tão secreto e liberto.
E tão presente quanto o agora,
teu gosto estará em minha boca,
e espalhado por todo o corpo.
É quando toda verdade não revelada,
aquela escondida por todos os poros,
já não fará diferença,
já não dará presença,
em tudo o que vivemos.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Andando
Que meu corpo seja caminho,
e teu pouso, só ninho.
Que o beijo pecaminoso,
toque intenso,
tempo inconstante.
Que o mundo desabe,
acabe,
se desarme para eu passar.
Que minha boca perca-se em cada gosto,
mesmo no desgosto do caminho.
E minha epiderme ainda molhada,
possa ser recompensada,
mesmo depois do final.
e teu pouso, só ninho.
Que o beijo pecaminoso,
toque intenso,
tempo inconstante.
Que o mundo desabe,
acabe,
se desarme para eu passar.
Que minha boca perca-se em cada gosto,
mesmo no desgosto do caminho.
E minha epiderme ainda molhada,
possa ser recompensada,
mesmo depois do final.
Sonhar mais
De toda saudade do beijo,
do corpo no meu,
do cheiro no ar.
De tanta saudade e desejo,
com tanta vontade,
eu,
de saudade não posso viver,
de vontade não passo querer,
de mais tarde ao te perder,
ainda querer sonhar mais.
do corpo no meu,
do cheiro no ar.
De tanta saudade e desejo,
com tanta vontade,
eu,
de saudade não posso viver,
de vontade não passo querer,
de mais tarde ao te perder,
ainda querer sonhar mais.
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