quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Clareia

O toque, aquele que ocorre ao acaso.
Que pensado e desejado, acontece como que sem querer...
São toques de mãos que se procuram,
na ausência do tempo que inexiste,
no querer indescritível do disposto,
no desejo ocorrido de momento.
São mãos que se tocam,
Olhares que se cruzam,
corpos que aceitam-se.
E outra vez existo no desejo de redescobrir,
na tentativa de reviver,
na vontade de amanhecer,
no clarear do olhar, que ao ver, brilha.

Um comentário:

Sérgio Sandes disse...

Dos corações: que teima em bater. "Avisa que é de se entregar o viver..."