segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Café preto, risque rabisque e "lero-lero"

Inteligentíssimo texto criado de uma brincadeira de dois amigos.
Talvez não seja compreensivel a todos, mas adaptar ao cotidiano é possível.
Valeu pelo ótimo texto amigo Davi.
Abração.


Lero-lero era um "bicho" diferente. Poucos o podiam notar.
Na verdade só dois(02) entre muitos, era bom e também rápido.
Fazia um bem danado.
"Podiam", "era" e "fazia", por que no passado?
Devo estar futurando os fatos (e pessimamente futurando o que é bom e presente), mas deixemos de lado os pormenores e fiquemos com o Lero-lero.
Caso:
Uma tarde um dos privilegiados cassificadores gabou-se por ter a imensa graça de tocar, conversar e saber o nome de uma espécie rara.
Tinha razão em gabar-se, afinal era uma espécie rara de algo incomum.
Obs.: Em tempo oportuno faremos estudo de caso.

Classificação:
A classificação de um lero-lero fica mais criteriosa conforme o descobrimento de novas espécies. Assim sendo, cada dia fica mais difícil encaixar-se na lista de lero-leros.

Conclusão (a tempo):
Todas as conclusões já tiradas são poucas ante ao imenso material que dispomos e que, portanto, necessita e merece minucioso estudo teórico e prático (lógico, com ênfase na prática)

Ainda:
Temos por certo que o estudo e conhecimento maior e mais aprofundado que seja, nunca será o suficiente. Sendo assim, empenhemo-nos (os conhecedores) ao máximo em fazê-lo com eximidade pertinaz aos mesmos. Fiquemos ainda, certos de que vale a pena.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Momento

O que mais me reserva este momento,
Movimento frenético de ilusões que me absorvem,
Me envolvem, me desarmam?
Quero que essa busca não finde ao chegar do sol,
Que não se dissolva ao abrir dos olhos,
Mas que este olhar amanheça nos meus.
Quero muito mais do que este momento intenso
Me queimando por inteiro,
Quero a ânsia de viver e existir, de transcender
E explodir de sentimento e alegria
Enfim, quero o absoluto e não quero nada.
Bastará você me tocar
E eu já estarei completamente inebriado de desejo,
Extasiado de prazer e loucura.

domingo, 9 de setembro de 2007

Entardecer

E o céu se fez montanhas e rios,
Trazendo luz aos meus olhos já negros de saudade.
Horizonte brilhante desse pôr
Que se despede ao chegar,
Sem tempo, sem espera, sem adeus
Apenas um instante de intensa entrega,
Sem nada dizer, sem promessa de voltar.
Um momento de alegria,
De cumplicidade entre meu olho e teu brilho
Na imensa claridade de um infinito.
Não te ver por inteiro, não diminui
Essa vazão de sentimentos que toma conta deste ser,
Pois se a totalidade me quisesse
Estaria entregue do mesmo jeito.

domingo, 2 de setembro de 2007

Amor Meu

Amor meu, que encanta meus dias
Pare de dilacerar meu peito e
Torne-se parte de mim.
Em meu peito já não cabe
A saudade que a sua ausência me traz
Quero ver novamente em teus olhos,
O mesmo pedido de ...ais
Te deixar com falta de ar
com excesso de mim.
Ah! Meu peito grita a cada batida,
Por um pouco de você.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

As janelas da Alma!!!
Quem pode saber???
Quem sabe encontrar???
Como descobrir a verdade destes olhos
Que vagam pela vida, pelos sentidos...
Sentir, tocar de alguma forma o momento,
Estar presente e constante em mim,
Fazer o instante ser sempre infinito,
Aprender na inocência,
Na ausência de si.
Posted by Picasa

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Posted by Picasa

Vou me utilizar de um mestre...aproveitem!!!

Amar
"Que pode uma criatura senão,
senão entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita. "

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Verdade

Minha verdade encontra-se
escondida dentro dos meus olhos,
se desvio o olhar consigo me esconder,
Mantenho o segredo dentro de mim.
Mas se olhar nos olhos meus,
Saberás de todo emaranhado de
sentimentos que vivem e alimentam meu ser.
Talvez você se encontre em algum canto,
redescobrindo seu momento em mim.
Benjamin

domingo, 19 de agosto de 2007

Sensações

Momentos únicos e minúsculos de sentimento
Que aflora vibrante em meu peito.
Trazendo alegria ao meu rosto e fazendo com que meu sorriso
Afaste meus hemisférios em alegria.
Essa inocência me cativa,
Me excita de uma maneira tão inimaginável
Que seria capaz de te tocar por inteiro no simples gesto de me olhar nos olhos...
Meu peito explode, me transforma,
Faz de mim outro ser em luta com os vários "eus" que me habitam.
Se nossos olhares se cruzarem, poderá me ver por inteiro,
Talvez despido e livre de todo medo,
Então conseguirei chegar mais perto,
desse desejo que me corrói constantemente.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Posted by Picasa

Saudade

Sentimento que transborda meu ser, fazendo de mim mais
Passo que descompassa meu caminho, trazendo lembranças
Como se pudesse explicar saudade de tudo que ainda não sei.
Sentir faz parte do meu momento, da minha canção,
traz claridade ao meu dia e ritmo ao meu peito,
faz de mim movimento e melancolia.
O momento é sempre agora e a saudade já é mais,
Não há lugar sem você e tudo é tão pequeno.
Como se eu fosse capaz de olhar a vida como quem vê
o caminho dos pequenos seres,
como se estivesse acima de mim mesmo a todo instante!
Assim é sentir saudade...
Benjamin

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Dois

Posted by Picasa

Dois

Vivo de encantamentos,
De todos os momentos trilhados pelo caminho
Buscando o que há de mais belo em sua vida.
O apaixonante som que vem de suas palavras,
Todo o mistério deste olhar que ilumina meu mundo,
Contagiando meus passos e acelerando minha pulsação.
Nada pode ser diferente,
Quando almas se encontram no infinito de seus seres,
Apenas buscando um pouco mais de suas individuais
Realidades para um sonho a dois.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Olhos Infinitos

Seu olhar me lembra dias nublados, ansiosos de claridade.
Como os dias melancólicos que me fazem tão bem.
Dias misteriosos que escondem profundos sentimentos
Inebriantes sensações de prazer e felicidade, de suspiros Inesgotáveis...
Talvez de dor e alegria.
São dias intensos de sensações inexplicáveis.
E assim são seus olhos que expressam, rezam, suplicam,
falam como se seu pedido tornasse o ar sufocante e limpo.
É muita força vinda deste poço, que sacia os que tem sede
Limpando almas, trazendo mistérios e belezas
Das profundezas de um ser.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Posted by Picasa

Inquietação

Quem pode prever o que acontece dentro de mim?
Com que força as mudanças ocorrem?
Com qual sentimento o dia vai embora?
O que se derrama em noites enluaradas?
Buscas inesperadas, desencontradas, desesperadas,
De uma angustia que me aflige, mas me torna feliz.
Sentimento contido que parece vir à boca,
Mas não abandona meu peito ferido.
Sentido apaixonado que não me permite a frieza das pessoas,
Mas me aquece ao cair da noite.

Benjamin

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Teus Olhos

Nos teus olhos vejo o mundo,
Todo o mistério do universo,
Olhos que me chamam,
que questionam minha sanidade,
buscando a verdade que em mim
Não sei onde está.
Acredito nestes olhos, que trazem
euforia, em momentos alegria, no silêncio
da distância que não pode ser igual.
Neste mundo vejo teus olhos,
Neste abismo de beleza,
Onde qualquer ser deseja se perder. (Benjamin)

FelizCidade

Perdido e morto, debruçado na pousada que um dia me trouxe feliz,
Cidade pela qual eu andava descompassadamente,
Nessa saudade, distância que mata aos poucos.
Como torturar uma alma que já não sabe mais
Vagar só, pelo espaço entre meu corpo e teu sentido?
A distância me enlaça e absorve tudo o que me mantém.
Sua força ainda se encontra aqui, onde repousate um dia,
Uma tarde, uma noite qualquer...
Em que almas puderam transparecer e serem bem vindas,
Vividas, vidas. ( Benjamin)