Quando tua boca ameniza minha sede,
e teus olhos fixam nos meus,
fazendo os ponteiros do relógio pararem.
Quando tua mão em minha pele pousa,
e a força do abraço deixa-me seguro de novo,
tornando o espaço um só.
Quando o arrepio se espalha,
e o pelo demonstra qualquer toque,
é como música percorrendo poros.
Quando desejos espalhados em todo lugar,
unem-se para abrir caminhos,
qualquer que seja a história,
o lugar ou hora, desperta.
É intenso o querer, lugar todo que existe,
exibindo, escondendo e revivendo o instante.
Buscando um lugar, encontrei um momento. Neste encontro houve então prazer. A alegria tomou conta do ar... Sufocando-me.
sábado, 30 de novembro de 2013
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Clareia
O toque, aquele que ocorre ao acaso.
Que pensado e desejado, acontece como que sem querer...
São toques de mãos que se procuram,
na ausência do tempo que inexiste,
no querer indescritível do disposto,
no desejo ocorrido de momento.
São mãos que se tocam,
Olhares que se cruzam,
corpos que aceitam-se.
E outra vez existo no desejo de redescobrir,
na tentativa de reviver,
na vontade de amanhecer,
no clarear do olhar, que ao ver, brilha.
Que pensado e desejado, acontece como que sem querer...
São toques de mãos que se procuram,
na ausência do tempo que inexiste,
no querer indescritível do disposto,
no desejo ocorrido de momento.
São mãos que se tocam,
Olhares que se cruzam,
corpos que aceitam-se.
E outra vez existo no desejo de redescobrir,
na tentativa de reviver,
na vontade de amanhecer,
no clarear do olhar, que ao ver, brilha.
domingo, 24 de novembro de 2013
A Falta
E o abraço que se perde,
e a ânsia de tudo que me falta,
perdendo-me no todo que há pelo caminho.
E as horas esvaindo-se por entre os dedos,
junto com todas as sensações vividas,
e de todas as vidas imaginadas,
quando tudo acaba.
e a ânsia de tudo que me falta,
perdendo-me no todo que há pelo caminho.
E as horas esvaindo-se por entre os dedos,
junto com todas as sensações vividas,
e de todas as vidas imaginadas,
quando tudo acaba.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Paz
Que falte a paz,
O sossego demais,
O costume de acalmar.
Mas, que o Amor persista,
fazendo-se presente,
mesmo que a ausência exista,
e que ao entardecer a dor insista.
Que o Amor negue seu paradeiro,
e que o desejo brilhe nos olhos,
e a vontade desague no corpo,
e meu peito se encha de estrelas.
Que meus olhos ceguem para o mundo,
e no breu do momento meu corpo seja braile,
e as bocas vertam contínua e inesperadamente,
na paz do desassossego.
O sossego demais,
O costume de acalmar.
Mas, que o Amor persista,
fazendo-se presente,
mesmo que a ausência exista,
e que ao entardecer a dor insista.
Que o Amor negue seu paradeiro,
e que o desejo brilhe nos olhos,
e a vontade desague no corpo,
e meu peito se encha de estrelas.
Que meus olhos ceguem para o mundo,
e no breu do momento meu corpo seja braile,
e as bocas vertam contínua e inesperadamente,
na paz do desassossego.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Parte de mim
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Toque de mim.
Tudo que já não me cabe,
tudo que ao caminho se perde,
e em mim acaba-se.
já não há vestígio,
e na procura incontida, sigo a buscar mais e mais.
Sigo sentindo, vendo, querendo tais quais.
O espaço que se abre,
ao alcance da mão,
querendo encontrar tudo que não se pode tocar.
Na ânsia do desejo,
de encontrar o beijo,
de tocar o corpo,
de sentir o peso,
de querer o momento.
tudo que ao caminho se perde,
e em mim acaba-se.
já não há vestígio,
e na procura incontida, sigo a buscar mais e mais.
Sigo sentindo, vendo, querendo tais quais.
O espaço que se abre,
ao alcance da mão,
querendo encontrar tudo que não se pode tocar.
Na ânsia do desejo,
de encontrar o beijo,
de tocar o corpo,
de sentir o peso,
de querer o momento.
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