quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Metrópole

E na metrópole cosmopolita, onde não faz-se necessário enxergar
o passo, passa apressado, atravessando as ruas intransponíveis.
Meu passo marcado cruza em outros no mesmo caminho,
e a pressa diária evita o contato com o invisível.
No cotidiano igual e imutável, de paisagens conhecidas,
o olho acostumado ao encontro, já não brilha ao fixar na imagem movimentada.
o movimento distinto, já não pára no brilho que morre lentamente,
tardando o cruzar inconcebível, irreconhecível, transmutável.
E no caminho igual, muda o vento, a luz, a cor,
mudo eu e você no mundo calado.

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