quinta-feira, 21 de março de 2013


Gosto de quem tem brilho nos olhos,
D'aquele olhar vivo, que reluz quando cruza com outros olhos.
Não agrada-me olhos de santidade.
Gosto deste olhar de canto, safado encanto.
Deste olhar que brinca com o alheio,
que flerta com o desconhecido,
que fala no silencio.
Gosto de olhos que sorriem,
sozinhos, sem lábios a auxiliar.
Me agrada a safadeza do olhar,
O perigo que ele traz em si,
do infinito desconhecido a trocar.
Olhos são para mim, fonte de intensos desejos,
capazes de expressar infinidades de quereres.
Infinito a transbordar.
Desconhecido a encontrar.
Cúmplice a conversar.
Translado de segredos, vindos de profunda alma.
Marejados sentimentos, que em tua face se acalma.





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