segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Vivo uma carência sem nome, sem lugar
Sem cor, cheiro, toque.
Sem epiderme, gosto ou suor.
É uma carência de sentido,
estranha sensação de falta,
Um suspiro interminável que rouba o ar ao redor.
Me falta ar.
Toque de lábios,
este indefinível gosto.
Cheiro que aguça o sensorial.
Não sei o que procuro ou o que desejo encontrar.
Só sei que sigo, imaginando o desconhecido.

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