domingo, 9 de novembro de 2014

Desconhecido

Talvez eu já não mais reconheça teu rosto,
teu sorriso de canto, teu olhar brilhante.
Há tanto de ti ainda dentro de mim,
Há tanto perdido em sonhos,
Há tanto não vivido e sonhado.
E tanto de nós passou pelo tempo,
e espaço, e perdido de dois ficou.
E a lembrança em vezes renasce, e chama de saudade
e descansa em mim como morte anunciada.
E tudo que perdido está, há de morrer.

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