terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Intensamente rompo a barreira e perco-me,
em lágrimas, sorrisos, sensações, paisagens, lembranças.
Por que a lembrança, essa lembrança dói...
Desfaço-me em fragmentos de sentimentos escondidos,
de desejos contidos, de quereres impensados.
Fecho-me como portas na noite sem fim,
Perco-me feito outro em mim,
Quero tudo que se desfaz e incapaz sigo.
No azul do céu que perde-se no horizonte,
procuro por mais uma imagem, imaginação solta,
envolta em tantas matizes desfeitas.
De ti quero tanto o abraço, o toque da mão,
a epiderme ainda viva tocando de leve minha boca.
E na noite escura, sigo sem rumo, sem morada, na perdida hora.
Na tua ausência meu viver morre um pouquinho,
um tantinho, um tiquinho de tempo agora.

Um comentário:

Sérgio Sandes disse...

Quem diz onde é a estrada?!