sábado, 13 de julho de 2013

Chamego de aconchego

E esse aconchego, um chamego em mim.
Sua música transpassa meu andar.
Cruzando, atravessa-me em uma rua qualquer.
Seu olhar perde-se no infinito meu,
que disfarça nosso encontro instante.
Sou apenas um estranho a andar,
faça chuva ou sol,
frio ou calor,
inverno ou verão.
Coração aberto, sorriso largo,
olhos sempre vividos.
Querendo em mais um passo, um abraço,
talvez xêro de cangote.
E seus olhos fechando, e boca abrindo,
tocando com ardor a pele que em seu Amor habito.

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