É agoniante presenciar o vão,
ficar no vazio onde o mundo não acontece.
Onde a vida espera, apenas assiste.
Onde não pode-se descer e seguir,
ou decidir voltar.
Lugar de vazio, incontínuo,
lugar de pensamento, do simples nada,
Gosto de partida e chegada.
Buscando um lugar, encontrei um momento. Neste encontro houve então prazer. A alegria tomou conta do ar... Sufocando-me.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Sou não sei...
E você em meu mundo,
transformando-me em algo que já não sei,
talvez em algo que já não mais sou.
Me leva a um tempo que já não me cabe,
pelas manhãs tortuosas e belas do caminho sem mim.
Ausência de ti, que por aqui se esvai,
saindo de mim, por poros indistintos,
no meu peito se faz crescente,
em minha lembrança presente,
sempre constante na falta de nós.
transformando-me em algo que já não sei,
talvez em algo que já não mais sou.
Me leva a um tempo que já não me cabe,
pelas manhãs tortuosas e belas do caminho sem mim.
Ausência de ti, que por aqui se esvai,
saindo de mim, por poros indistintos,
no meu peito se faz crescente,
em minha lembrança presente,
sempre constante na falta de nós.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Olhos estrangeiros
Estranhos olhos estrangeiros,
me reconhecem no cruzar de luz,
acompanham-me no pisar ligeiro,
perdem-se no distanciar de passos contrários.
Em seguida o encontro inevitável,
a proximidade desejante,
o quase toque impensado,
o querer continuando,
conhecendo,
transformando,
permanecendo.
Distante e perto de todo estranhamento conhecido,
de toda forma incomunicável,
do calar que grita, quase tornando-se um sorriso.
me reconhecem no cruzar de luz,
acompanham-me no pisar ligeiro,
perdem-se no distanciar de passos contrários.
Em seguida o encontro inevitável,
a proximidade desejante,
o quase toque impensado,
o querer continuando,
conhecendo,
transformando,
permanecendo.
Distante e perto de todo estranhamento conhecido,
de toda forma incomunicável,
do calar que grita, quase tornando-se um sorriso.
sábado, 13 de julho de 2013
Chamego de aconchego
E esse aconchego, um chamego em mim.
Sua música transpassa meu andar.
Cruzando, atravessa-me em uma rua qualquer.
Seu olhar perde-se no infinito meu,
que disfarça nosso encontro instante.
Sou apenas um estranho a andar,
faça chuva ou sol,
frio ou calor,
inverno ou verão.
Coração aberto, sorriso largo,
olhos sempre vividos.
Querendo em mais um passo, um abraço,
talvez xêro de cangote.
E seus olhos fechando, e boca abrindo,
tocando com ardor a pele que em seu Amor habito.
Sua música transpassa meu andar.
Cruzando, atravessa-me em uma rua qualquer.
Seu olhar perde-se no infinito meu,
que disfarça nosso encontro instante.
Sou apenas um estranho a andar,
faça chuva ou sol,
frio ou calor,
inverno ou verão.
Coração aberto, sorriso largo,
olhos sempre vividos.
Querendo em mais um passo, um abraço,
talvez xêro de cangote.
E seus olhos fechando, e boca abrindo,
tocando com ardor a pele que em seu Amor habito.
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