quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

E o olhar perdeu-se no infinito da vidraça alta,
no horizonte era possível ver nuvens chegando lentamente,
se estivesse ao ar livre, talvez fosse possível sentir o cheiro da chuva que se aproximava.
Havia uma expectativa de sentir o cheiro da terra molhada,
o abafar de calor subindo do solo extasiado com o frescor da água.
O brilho do dia foi desaparecendo pouco a pouco, deixando a sombra da tempestade iminente.
Tempestade esta, que se dissipou no céu, oferecendo frescor aquele entardecer tão quente e cansativo.
Na cidade de concreto metalizada, pareceu nascer plantas em frestas de tijolos e rachaduras de asfalto.
Tudo se renovando para a vida que seguia.

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