Não deixe que se apague,
Não permita que se acabe,
Não pressinta que se afaste,
de tudo que há deste ardor.
Não persista na ausência,
Não abandone a essência,
Não despreze a insistência
do sentir que há deste Amor.
Não se iguale ao antes,
Não se abale por um instante,
Não se deixe tão distante.
Do ferver e despedaçar deste rancor.
Não se ampare sem voltar,
Não me desampare sem pousar,
tua boca na minha, teu corpo no meu,
Meu sonhos espalhados pelo ar.